Dois modelos de teologia política
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v14.1102Palavras-chave:
Teologia Política, Messianismo, Secularização, Modernidade, Paulo de TarsoResumo
O âmbito daquilo que a tradição denominou “teologia política”, carrega consigo a marca de uma disputa hermenêutica, de um conflito de perspectivas profundamente antagônicas. Desde aquelas empenhadas em consolidar a justificação de uma ordem política a partir de um ponto de vista teológico, até perspectivas completamente inversas, que se esforçam por corroer as bases do poder instituído. No entanto, historicamente, estas últimas acabaram sendo ocultadas e marginalizadas em sociedades que, durante muito tempo, explicitamente, proclamaram a união entre a cruz e a espada. Nosso artigo, dessa forma, pretende recolocar os termos deste antagonismo, tantas vezes encoberto a partir da neutralização de um de seus polos. E pretende fazê-lo recuperando a tradição do messianismo judaico como contraponto a uma teologia política enquanto justificação do poder. O lugar da teologia paulina, como fonte e referência desta disputa, será amplamente destacado.
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