A marcha do Estado racional hegeliano: uma reflexão sobre os múltiplos momentos da unidade do espírito
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v9i2.879Resumo
O objetivo deste texto é refletir sobre o conceito hegeliano de Estado, analisando seus principais elementos ou momentos, não sem observar a peculiaridade do sistema de Hegel, o caráter racional do Estado. Um leitor atento poderá notar em Hegel uma preocupação permanente com o paradoxo que já sacudia Parmênides, a saber o do uno e o múltiplo. Pois bem, o Estado hegeliano tem por objetivo conciliar a multiplicidade das particularidades, em sua subjetividade, com a unidade objetiva da ordem comunitária. Sendo um pensador moderno, Hegel enfatiza a importância da particularidade na composição do todo orgânico do Estado; mas, por outro lado, resgatando bastante dos conceitos antigos, tanto de Platão quanto de Aristóteles, Hegel não deixa de exigir que a disposição destas particularidades seja voltada para a universalidade do corpo orgânico objetivo.
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