O espírito do cristianismo e o seu destino (continuação)
Resumo
Tradutores: Adilson Felício Feiler, Agemir Bavaresco e Paulo Roberto Konzen. A tradução de O Espírito do Cristianismo e o seu Destino (Der Geist des Christentums und sein Schicksal), que ora segue, constitui, no dizer de Dilthey, uma das mais belas passagens escritas por Hegel. No entanto, é questionável se a obra constitui um todo acabado, já que Hegel interrompeu várias vezes sua redação, deixando linhas em branco e reiniciando o parágrafo com uma nova linha de pensamento. Mas, Nohl juntou em um texto homogêneo um composto de cinco fragmentos separados (N, 243-60, 261-75, 276-301, 302-24, 325-42). Pelas pesquisas de G. Schüler e Ch. Jamme, a obra se desenvolve em duas fases distintas, tendo como ponto de partida o outono/inverno de 1798 para 1799, em Frankfurt. É neste período que Hegel procura desvendar a origem da positividade das leis morais religiosas judaicas que o cristianismo procura superar pelo amor. Pelo espírito do cristianismo, Hegel ensaia uma resposta à questão da unidade, que passa a ser veiculada pelos impulsos naturais da vontade. É, por isso, este um período hegeliano denominado de período anímico. Estão traduzidas, em princípio, apenas as páginas iniciais da obra, em que Hegel apresenta Jesus como aquele que se levanta contra as leis judaicas. A tradução é da seguinte edição alemã: HEGEL, G. W. F. Frühe Schriften. Werk 1. Suhrkamp Taschenbuch Wissenschaft: Frankfurt am Main, 1994, p. 336-346. Esta terceira parte da tradução apresenta a crítica de Hegel à positividade da religião judaica. Tal positividade vem expressa através da lei, que coloca o humano numa posição de subserviência e passividade. Diante desta situação Hegel reconhece a atuação de Jesus de Nazaré, aquele que se levanta frenta às incoerências do judaísmo.Downloads
Publicado
2017-02-16
Edição
Seção
Traduções
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Como Citar
O espírito do cristianismo e o seu destino (continuação). (2017). Revista Opinião Filosófica, 2(2). https://hml.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/140