O Sistema Hegeliano e a Questão da Filosofia Primeira
Resumo
Um aspecto central do discurso filosófico é a capacidade que deve ter para dar conta de si mesmo; eis o problema da filosofia primeira. Esse problema passa a ter maior gravidade em um sistema filosófico que não admite pressupostos ou asserções, como é o caso da filosofia de G. W. F. Hegel (1770-1831). Neste artigo, analisamos de forma breve o procedimento adotado por Hegel para que o seu discurso filosófico desse conta de si mesmo a partir dos textos da Enciclopédia das Ciências Filosóficas e da Fenomenologia do Espírito. Segundo a perspectiva hegeliana, não há como justificar a filosofia a não ser filosofando. Isso é uma expressão da concepção do pensar como ideia, da verdade como o todo que se implementa na atuação do ser como sujeito, da subjetividade pura. Essa concepção de que a verdade é o todo não permite que exista nada externo à ideia absoluta, constituindo a capacidade do discurso filosófico hegeliano de dar conta de si mesmo, por si mesmo, sem nada externo a si.Downloads
Publicado
2017-02-17
Edição
Seção
Artigos
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Os artigos publicados na Revista Opinião Filosófica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Como Citar
O Sistema Hegeliano e a Questão da Filosofia Primeira. (2017). Revista Opinião Filosófica, 5(1). https://hml.opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/529