Conceito, juízo e silogismo: Introdução à lógica do conceito de Hegel
Abstract
O que é um conceito no sentido de Hegel é, atualmente, algo praticamente desconhecido. Como exemplo de um conceito, a Filosofia Moderna da Linguagem apresenta aproximadamente o conceito de pílula anticoncepcional. Nenhuma mulher, nem mesmo uma admiradora da dialética, compreenderia, por exemplo, se, no médico passando a receita, o conceito de pílula anticoncepcional começasse a correr e no farmacêutico transmutasse no seu oposto. Ninguém admitiria que com os conceitos fundamentais de nossa vida joga-se de tal maneira (Wilhelm E. Essler). A crítica à doutrina hegeliana do juízo, que se tornou uma repreensão standard, reza que ele confundiria a cópula com a identidade: A parte da dialética de Hegel parece geralmente repousar no equívoco de dois significados da palavra é (Bertrand Russel). E, em relação à doutrina de Hegel do silogismo, o hegeliano Vittorio Hösle chega à seguinte averiguação fulminante: Em medida ainda mais alta do que a lógica do juízo de Hegel, sua lógica do silogismo tem que valer como ultrapassada. Este artigo objetiva iluminar o sentido racional e o conteúdo crítico da teoria de Hegel do conceito, do juízo e do silogismo.Downloads
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