Know-How e Ação Básica
uma crítica ao Intelectualismo
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v14.1120Palavras-chave:
Know-how, Know-that, Intelectualismo, Ação Básica, Planos de Ação, Proposição InstrumentalResumo
Neste artigo discuto aspectos da proposta Intelectualista sobre know-how a partir de uma perspectiva informada por tópicos da Filosofia da Ação. A tese central do Intelectualista é que há um conhecimento proposicional necessário e suficiente para a instanciação de know-how. Na primeira seção, apresento a argumentação em favor desta tese, a partir de características linguísticas, sintáticas e semânticas, das atribuições de know-how (“S sabe como ?”). Fundamentalmente, será relevante a identificação do tipo de proposição conhecida pelos indivíduos que possuem know-how. Esse tipo de proposição terá a forma geral: “M é um modo para S ?”. Na segunda seção, mostro como essa proposição é idêntica às proposições instrumentais discutidas em Filosofia da Ação. A partir dessa aproximação, apresento na terceira seção a dificuldade que a proposta Intelectualista terá para explicar instanciações de know-how de ações básicas, pois esse tipo de ação não figura adequadamente no tipo de proposição destacada pelo Intelectualista. Por fim, na quarta seção, motivo a tese de que know-how é um termo ambíguo, há uma dimensão teórica do know-how que é adequadamente capturada pela proposta Intelectualista, mas há uma dimensão prática do know-how, intimamente relacionada à execução de ações, que não é contemplada por essa proposta.
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